Sou Isa, uma alcoólica em recuperação que parou de beber numa quarta-feira de cinzas.

Tenho depressão e ansiedade, que eram terrivelmente agravadas com o uso do álcool, e após três bebedeiras seguidas de sérios episódios depressivos com automutilação, percebi que precisava de ajuda.

Cheguei pela primeira vez na irmandade, dez dias depois de ter parado de beber, por meio de uma amiga, que havia ingressado em AA há alguns meses.

Estava nervosa antes da primeira reunião, mas o sentimento de identificação e o acolhimento dos companheiros me deram forças e a vontade de voltar no dia seguinte. E assim continuei, um dia após o outro.

Hoje, não imagino como seria minha vida fora da irmandade nem o que teria acontecido caso tivesse continuado bebendo. Mas talvez não estivesse mais aqui. Tenho certeza que já teria recaído se não tivesse me mantido diariamente em reuniões de AA.

 

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